Na última etapa do Ciclo de Estudos Teatrais, dia 12/12/2015, estamos discutindo questões de construção e sobrevivência do trabalho do teatro em nossa região. A assessoria do encontro é de Rudifran Pompeu da Cooperativa Paulista de Teatro.
Já discutimos estética, direção, interpretação, agora é hora de pensar no sustento dessa classe que sempre lutou pela valorização do trabalho artístico dos teatreiros de Chapecó e Região.
Por que região?
Nestes três anos de Cursos e Ciclos de Estudos, pessoas de Pinhalzinho, Xanxerê e São Miguel do Oeste participaram junto com a ACATE. Na última etapa do I Ciclo da ACATE de 2015, contamos com um participação expressiva de pessoas de São Miguel do Oeste.
Muitos desafios nos chamam à luta. Precisamos de espaços mais efetivos para nossos cursos, ensaios, apresentação de expetáculos, formação de público... A Região Oeste de Santa Catarina necessita de uma formação superior na área de Teatro. Joaçaba e São Miguel tiveram suas experiências, em uma Universidade paga, que é muito difícil de se sustentar. É hora de uma instituição pública Federal ou Estadual bancar esse desafio.
Tudo isso é muito importante para uma futura profissionalização do artistas de teatro em Chapecó.
Mas por que discutir organização?
A arte, em especial o teatro, é uma área muito marginalizada nas sociedade marcadas pelo capitalismo selvagem, das sociedades do agronegócio, das empresas multinacionais e das grandes empresas. A menos que isso possa geral lucro aos grandes empresários.
Os momentos de formação liderados pela ACATE foram possíveis graças ao convênio batalhado junto à prefeitura de Chapecó e com apoio da Secretaria de Cultura e Câmara de Vereadores. Mas isso está acabando. Descobrimos que os convênios com as entidades em 2016 serão cortados. Isso mesmo, não haverá mais este apoio à esta importante iniciativa dos artistas da ACATE.
Convidamos assim que todos os cidadão se engajem nessa luta junto com atores, atrizes e diretores chapecoenses.